terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Graforréia Xilarmônica no Opinião, segunda, 15 de dezembro


Pois então...

Acabei saindo de casa pro show da Graforréia um pouco depois da meia noite, pois esperei para dar um beijo de aniversário no meu filho na virada do dia 15 para o 16, até porque eu sabia que o show da não começaria antes da meia noite (um dia, um dia nós faremos alguns shows começando cedo! E segunda é um bom dia pra isso!)

Dito e feito! Caminhei poucas quadras da minha casa até o Opinião, chegando lá uma meia noite e vinte. Entrei, peguei uma Bohemia (R$ 7,50, mas se eu tivesse chegado antes da meia noite, pagava uma e bebia duas) e em poucos minutos começou o show.

Já fazia um bom tempo que eu tinha visto o Alemão, o Pianta e o Frank Jorge tocando juntos — e, a exemplo de uma crítica que li a respeito do Black Ice, novo álbum do AC/DC, dizendo que o disco dos manos Young não tinha nada de diferente de outros do AC/DC (o que acho muito bom, pois se fosse diferente, não seria AC/DC! E eu não quero ouvir nada de diferente no som deles!) — não teve nada de diferente do último show que vi da Graforréia, há mais de 5 anos. O que é bom! Muito bom! Pura diversão, picardias, bengas e minuetos! E o mais ducaralho é ver o público se divertindo numa segunda-feira. O Opinião não tava cheio, talvez pouco mais de 500 pessoas, mas tava muito divertido. As expressões do Frank vendo todo mundo cantando junto eram algo! E isso é muito importante para uma banda: o retorno e a interação com o público, sem contar que nenhuma banda — além da Graforréia, é claro — consegue fazer um público mais, digamos, alternativo, dançar ao som de Musical JM.

No set list os grandes sucessos da Graforréia — não nessa ordem, pois depois da primeira Bohemia rolaram mais umas 4 ou 5 e aí já não dá pra lembrar a ordem das músicas —, como Rancho, Nunca Diga, Fúlvio Sillas, Literatura Brasileira, Eu Gostaria de Matar os Dois, Colégio Interno, Amigo Punk, Empregada entre outras.

Na finaleira, a rapaziada das bandas que abriram a noite — Os Marmotta e Repolho — fizeram uma verdadeira festa no palco, com coreografias dignas das Chacretes e Boletes, "beldades" da televisão nos anos 80. Praticamente as "avós das PampaCats".

Saí do opinião pouco depois do show, onde encontrei alguns camaradas como o Tonho Croco e o Iuri Freiberger, todos, assim como eu, indo para suas casas, voltando para o rancho mais felizes e alegres com a diversão garantida, sem se preocupar com o dinheiro de volta.

Aproveito e registro dois pontos fracos da noite: o calor insuportável dentro do Opinião ( o ar tava ligado, mas o bar não tava nem na metadde de sua capacidade. Fiquei imaginando aquilo atrolhado. E também o som. Levaram umas 4 ou 5 músicas até ficar "audível", pois no começo estava muito embolado.

As fotos são da Sabrina Kwasko e do Vagner Senna.
ABraços, e até a próxima!
Quem sabe comentando o show do AC/DC em Porto Alegre, com promoção da Putz...
Keep on Rockin´!
E não esqueçam: Rafael ao Cubo, toda terça, 14h na Putzgrila.

Nenhum comentário: