segunda-feira, 24 de maio de 2010

Fim de semana texano em Porto Alegre

Salve moçada!
Tem uma música do ZZ Top (que não rolou no show) chamada "Que Lastima", do álbum Mescalero de 2003. Pois é... só lamento pelos que não foram em pelo menos um desses dois grandes shows que Porto Alegre viu nos dias 21 e 23 de maio.
Perderam dois shows memoráveis!


Na sexta, mesmo debilitado pelos anos de consumo de heroína (entre os loucos 70 e os 90) e antidepressivos+metadona no tratamento para se livrar do vício, somado a litros de vodca, Mr. Winter mostrou, aos 66 anos, toda energia de suas duas guitarras: uma Erlewine Lazer feita sob encomenda e sua Gibson Firebird 1963 em uma hora e meia de show. Good Morning Little Schoolgirl, Lonewolf, Red House, Highway 61 Revisited, Bony Moronie e uma versão arrasadora de It´s All Over Now (dos Stones) foram algumas das canções da noite. E que noite!
Pena que o teatro do Sesi não estava cheio. Praticamente um terço da lotação. Ingressos caros? Talvez. Mas a mala da Ana Carolina que está vindo de novo à Porto Alegre tá com os preços parecidos. E vamos combinar: não dá pra comparar...


Com um público aproximado de 2000 pessoas, o Pepsi on Stage presenciou no domingo uma amssa sonora como Porto Alegre não está acostumada a ver e ouvir, tanto que a energia caiu duas vezes, nas duas primeiras canções do show. Mas isso não atrapalhou as quase duas horas que Frank Beard, Billy Gibbons e Dusty Hill. Quando o ZZ Top voltou, depois de resolvido o problema técnico, o que presenciamos foi uma celebração ao bom humor do blues-rock texano dessa "pequena e antiga banda do Texas". A primeira parte do show foi de puro blues-rock: Got Me Under Pressure abrindo os trabalhos. Uma pressão sonora matadora! E segue o baile! Jesus Just Left Chicago, Pincushion, I’m Bad, I’m Nationwide, Rock Me Baby e Cheap Sunglasses.
Uma homenagem a Jimi Hendrix, com Hey Joe e a festa segue com I Need You Tonight, Brown Sugar, Party On The Patio e Just Got Paid.

No Brasil a popualridade do ZZ Top foi muito grande nos anos 80, quando misturaram elementos eletrônicos da época à energia de seu blues-rock. Os hits Gimme All Your Lovin, Sharp Dressed Man e Legs (com a guitarra e o baixo de pelúcia) não poderiam ficar de fora.
Sem se despedir do público a banda sai do palco. Isso faz parte do show, pois foram extremamente comunicativos o show inteiro. Rolou até uma conversa entre uma das emninas da produção e Billy Gibbons falando sobre cmo ele veio á porto Alegre. Na volta, com outro figurino e outros instrumentos, o bis: Viva Las Vegas, La Grange e Tush.

Levamos 40 anos para ver o ZZ Top aqui no Brasil. os caras estão com quase 70 anos e mandando ver. mas mandando ver mesmo! Um show impecável: som, luz e diersão. Muita diversão. Afinal de contas rock and roll é isso...

Nesta terça no Digestivo e no Flying Circus vou rolar algumas canções desses dois shows para os ouvintes da Putz.
Grande abraço a todos e keep on chooglin´!!

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