quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jim Morrison: absolvição pode vir 41 anos após sua morte



É um “crime” de 41 anos. O “criminoso” já morreu. Mas o ainda governador da Flórida, Charlie Crist, está ponderando um perdão póstumo. O criminoso é Jim Morrison. O crime, o show mais controverso do The Doors.
Em 1969, após um dia de excessos em Los Angeles, o The Doors desembarcou em Miami para uma apresentação no Dinner Key auditorium.
Durante o show, Morisson supostamente passou de todos os limites. Xingou o público, tirou a roupa e mostrou a genitália para a multidão.
O resto da história é controversa. O certo é que o palco foi invadido em seguida. Morisson envolveu-se em agressões com o promotor do show. E o concerto acabou no tribunal.
O líder do Doors foi condenado por exposição indecente e profanação, o que lhe valeu uma pena de seis meses e uma multa de 500 dólares.
Porém, ele nunca chegou a cumprir a pena. Enquanto aguardava o resultado do recurso da sentença, Morisson morreu em Paris, no dia 3 de julho de 1971, aos 27 anos.
Quarenta e um anos depois, o governador Charlie Crist anunciou que até o final de seu mandato poderá limpar o nome de Morisson.
Em 2007, ele admitiu ter dúvidas sobre a solidez do processo legal. Até janeiro, quando será substituído pelo Republicano Marco Rubio, o ainda governador tem poder de libertar Morisson de um “crime” que sobrevive há mais tempo do que os anos de vida do músico. “É algo que quero tratar no tempo que me resta”, disse Crist.

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