segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pappo, o livro

100 veces Pappo: Las increíbles historias del último rocker argentino.
Este longo título corresponde ao nome do livro escrito por José Bellas e Fernando García.

O tema: a vida de Pappo retratada por meio de anedotas contadas pelo próprio Norberto Napolitano e por seu entorno. Todas elas confirmadas por quem conviveu de perto com o Rockeiro.

A história do livro começou a alguns anos. Estes dois jornalistas tinham como hobby juntar suas historias. Sua curiosidade se desatou “a partir de esse evento extraordinário que é a vida de Pappo, tudo que emanava e gerava com sua própria vida” conta Fernando.

A inquietação se fez livro quando representantes da editora Norma lhes pediram que escrevessem uma biografia de Pappo. Como sua vida não foi convencional, seu livro tampouco podia ser. Narrar cronologicamente os feitos que aconteceram ao artista teriam ficado muito de lado. A parte interessante, suculenta, teria ficado de fora. A originalidade se encontra ali, em que o livro é um rock & roll. Ambos os autores concordam em que “trata de emular o que foi Pappo. Quando nos pusemos a escrever o livro, dissemos que teria que ser como soava um solo de guitarra de Pappo, tinha que responder a essa métrica”.

As anedotas são simplesmente ele, São como ele, como foi sua vida. Algumas divertidas, outras quase mitológicas. García resume como era Pappo “Mais que politicamente incorreto, creio que Pappo era sensivelmente incorreto, porque era sensível a coisas que ao resto do ambiente crê que não deveria ser, como os motores, as milanesas. Se vos são sensíveis a poesia de uma flor esta tudo bem, pois se falas de um motor te olham atravessado”.

Mais sobre a vida e discografia do grandioso Pappo.
Matéria do Latinoamerica Rock!

Latinoamerica Rock gravado, Overdose Homeopática de Pappo's Blues I!
Rolando na íntegra o disco Pappo's Blues - Volumen 2 de 1972.

"Que sea Rock"

Um comentário:

O Professor disse...

O trabalho de Napolitano é um marco da história do Rock mundial.
Pappo é um ícone cultural, rebelde e genial!
Paz!