Meia noite
Quase duas horas de show com um desfile de outros convidados mais do que especiais: Marquinho Faria nos teclados, Nati, Carol e Perón da banda Os Aventuras, o naipe “metaleiro” do trombone de Julio Rizzo e do saxofone tenor de Rodrigo Siervo e ainda, particularmente pra mim o ponto alto do show, o mestre guitarreiro Luís Vagner — integrante de uma das grandes bandas brasileiras da Jovem Guarda, os Brasas, e também um dos mentores do samba-rock — no tema Vazio na Cerveja numa noite em que o samba-rock transou com a psicodelia. Magia pura.
Foi uma paulada atrás da outra. As canções do álbum Na Cidade, com a mistura de surf music, rock setentista e psicodelia da Pata deram o tom da noite, sem bis, encerrando com “Um olho no fósforo e outro na fagulha”, do disco de 2007. E a Sabrina emocionada, como muitos dos convivas.
Me despedi dos amigos pensando se conseguiria pegar um táxi para enfrentar a chuva.
Mas que chuva? A manada de elefantes solta no palco do Opinião espantou as nuvens deixando a madrugada de quinta-feira
Ouçam e embarquem no safari musical da Pata.
Mais ainda: quando tiverem oportunidade assistam a Pata de Elefante ao vivo.
É bom de vez em quando levar uma patada na orelha.
Faz bem pro cérebro.
E como diz o Daniel Pellin: em boca fechada não entra mosca.
Quanto aos shows de lançamento do na Cidade, rola hoje à noite (quinta, dia 17) no Atelier Coletivo em Bagé, amanhã, sexta (18 de junho) em Pelotas no João Gilberto às 21h e logo depois, uma da manhã no Larus
Quanto às fotos devem ter várias já na internet.
Não levei minha câmera. Acabei usando a da Sabrina e logo ela postará aqui.
Infelizmente não cheguei a tempo de ver a banda que fez a abertura, Reverba Trio, mas na próxima quero dar uma sacada.
Rafael Cony
Apresenta os programas Digestivo Putzgrila de terça e quinta, das 13 às 15h e o Flying Circus às terças, das 15 às 17h.
Também é um dos integrantes da banda Só Creedence e designer gráfico.
Um comentário:
muito boa crítica!
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